segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Novo satélite vai monitorar destruição da Amazônia
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais trabalha há dois anos no projeto do satélite Amazônia 1, que como o próprio nome indica terá função prioritária de monitorar a floresta amazônica, em especial detectar pontos de queimadas e áreas em desmatamento.
A dimensão continental da Amazônia torna quase impossível sua vigilância por terra ou por rios. A única maneira eficaz de controlar o que acontece nesse pedaço do território é via imagens de satélite.
Atualmente, o instituto usa imagens do satélite americano Landsat 5, que há 22 anos gira na órbita da Terra. Após mais de duas décadas, o satélite já apresenta problemas e o fluxo de imagens para os laboratórios do INPE nem sempre é estável.
Segundo o instituto, quando o Amazônia 1 atuar junto com os outros dois satélites brasileiros CBERS-3 e 4 será possível obter imagens atualizadas de todo o planeta a cada 5 dias. Na prática, isto torna o país autônomo para obter fotos de satélite, eliminando a dependência de satélites estrangeiros.
A principal inovação do Amazônia 1 é a estreia da Plataforma Multimissão (PMM), uma tecnologia nacional que permite usar um único satélite para diferentes fins, como obter fotos e transmitir dados.
Além dos componentes nacionais, o Amazônia 1 contará com uma câmera inglesa cedida pelo Rutherford Appleton Laboratory (RAL). A câmera inglesa será complementar ao sistema nacional de imagens chamado de AWFI que equipará o satélite.
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