sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Preocupação com a sustentabilidade já é uma realidade nas empresas mineiras

Aquecimento global, emissão de gás carbônico, buraco na camada de ozônio, desmatamento de florestas, poluição dos rios. Temas bastante comuns no cenário atual. Este tipo de preocupação já chegou a praticamente todos os níveis da vida moderna. E com a Tecnologia da Informação não poderia ser diferente. O conceito de TI Verde é um dos mais atuais do segmento. Mas o que significa exatamente essa ideia e qual a atual maturidade das empresas com relação a isso? Acompanhe a reportagem.
Definindo TI Verde
Para o Chief Technical Officer da Ativas, Antonio Phelipe, a TI Verde pode ser definida como um conjunto de práticas capazes de garantir que a atividade de uma empresa gere menor impacto ambiental. Com isso, é possível fazer com que a organização conquiste uma boa reputação socioambiental.
Um dos principais benefícios de se colocar em prática o conceito de TI Verde é a redução de custos que pode ser alcançada, principalmente com a diminuição dos gastos com energia. “Outras reduções também podem ser alcançadas, tais como a quantidade de lixo gerado e emissão de gás carbônico”.
Mas esse não é o único motivo que leva as empresas a entrarem na “onda verde”. De acordo com Phelipe, as empresas passam também a buscar alternativas para lidar com a indisponibilidade de oferta de energia no mercado brasileiro. “Uma companhia que tem planos ambiciosos de crescer precisa pensar se os fornecedores podem atender a demanda adicional por energia”, ressalta. Estima-se que uma empresa pode reduzir até 30% o consumo energético por meio das práticas sustentáveis.
O Gerente Senior de Advisory da Pricewaterhouse Coopers, Norberto Tomasini, ressalta que algumas empresas já estão avançando fortemente em direção a TI Sustentável. Este conceito defende que as práticas verdes devem ir além da preocupação com a redução de custo.
“É comum vermos casos de clientes que esgotaram a capacidade de consumo de energia. Para aumentar o storage, a empresa cria um projeto de TI Verde e troca, por exemplo, os monitores antigos por outros de LDC. Apenas com isso consegue resolver o problema”.
O ideal, no entanto, é que a empresa faça uma reformulação completa com a virtualização de servidores, redução de energia e de custo de manutenção de hardware. A flexibilidade de poder usar o processamento de dados de acordo com a necessidade é um dos principais atrativos da opção. Além disso, a empresa pode pagar apenas pelo que consumir, sem a necessidade de fazer um investimento expressivo na compra de servidores.
A sustentabilidade precisa ser percebida pelos clientes, segundo o Gerente de Soluções e Sustentabilidade da SAP, Alexandre Casarini. “Os objetivos estratégicos de uma empresa precisam levar em consideração, além do prazo e do custo, sua sustentabilidade”.
Segundo o Gerente, em alguns segmentos industriais, como o de mineração e siderurgia, o cuidado com a sustentabilidade é uma obrigação legal. Nestes casos, a implementação das ações de preservação não é mais uma opção.
Já em outros casos em que a atividade gera menos impacto, as empresas usam a imagem de ser sustentável para a melhoria da percepção junto ao público-alvo. O comprador acaba preferindo aquela marca “verde” à outra que não está apoiada nesse propósito. “A sustentabilidade está servindo como ferramenta para ganhar competitividade. No futuro será obrigação de todos”. 
Minas Gerais bem posicionada
Francisco Macedo, Diretor de Advisory em Minas Gerais da Pricewaterhouse Coopers, afirma que uma das iniciativas mais avançadas em Minas Gerais com relação à sustentabilidade é o data center da Ativas. O empreendimento que está sendo construído no bairro Camargos tem previsão para ser inaugurado no próximo mês de julho. 
Na avaliação de Phelipe, a receptividade do projeto tem sido positiva, pois os clientes estão maduros com relação à sustentabilidade. “O data center da Ativas foi pensado a partir do conceito de TI Verde e a comunidade tem abraçado essa causa”.
Segundo ele, a concepção partiu do atendimento de uma demanda dos CIOs, pois grande parte deles já considera a sustentabilidade uma necessidade básica. Mesmo que os fabricantes já estejam oferecendo equipamentos que consomem menos energia, isso não é suficiente para se dizer que uma empresa é “verde”. É preciso que haja um projeto mais amplo de preservação ambiental.
Além de alta disponibilidade, confiabilidade e segurança, os data centers também precisam ser conscientes quanto a emissão de poluentes. Phelipe destacou que a inclusão do site nessa nova visão foi beneficiada pelo momento de ruptura tecnológica que se vive hoje.
Os CIOs mineiros possuem bastante consciência em relação à TI Verde no Brasil. O assunto é constantemente discutido em eventos realizados por entidades de classe como a Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações em Minas Gerais (Sucesu-MG).
Apesar disso, Phelipe afirmou que a atenção para o assunto não quer dizer troca imediata dos equipamentos. O processo de troca dos sistemas legados deve ser feito gradativamente considerando a necessidade de reposição da infraestrutura e das soluções. “Uma máquina que ainda tem vida útil para ser usada não será substituída agora. Mas quando chegar o momento será trocada por uma que não polua.”

A tendência é que o nível de conscientização chegue também a outros setores. O Gerente Sênior da Pricewaterhouse Coopers afirma que empresas brasileiras, como indústrias farmacêuticas e de cosméticos investem, inclusive, em ações de marketing para divulgar a sua preocupação ambiental para o mercado.
Algumas iniciam ações de sustentabilidade para receberem o reconhecimento externo, como é o caso do Índice Bovespa ou Dow Jones de Sustentabilidade. “O mercado vê com bons olhos esse tipo de iniciativa”.
À caminho da virtualização e do cloud computing
A virtualização é um processo que caminha alinhado ao conceito de TI Verde. Antes dessa possibilidade, na maioria das vezes era designado um servidor por aplicação. Um para o correio eletrônico, outro para sistema de gestão, outro para o banco de dados, e quase sempre os servidores trabalhavam com capacidade ociosa e consumiam muita energia.
Com a virtualização é possível compartilhar recursos. A alocação passa a ser feita on demand, de acordo com a necessidade da empresa. Pesquisas apontam que os servidores existentes no mundo trabalham com taxas de ociosidade entre 40% e 50%.
Quanto à maturidade das empresas, o executivo destaca que processos de virtualização foram estimados em 30% da demanda, mas atualmente responde por mais de 90% da procura que recebemos. “O consumidor de TI de um modo geral tem ansiedade por inovação tecnológica”, afirma.
Soluções estruturadas a partir desses conceitos não são mais caras do que as que não são sustentáveis. Conforme explica Phelipe, mesmo com toda a conscientização ecológica, uma empresa não compraria um produto que tivesse um preço acima do similar. “TI Verde é benefício na ponta para o meio ambiente e para o bolso do cliente”, ressalta.
Casos de empresas que já são verdes
O data center da Ativas contou com experiências bem sucedidas em diversas partes do mundo, como Estados unidos e países da Europa, obtidas por meio de benchmarkings.  
Ele lembrou que um dos principais impactos ambientais de um data center é o gasto energético. Geralmente os centros dependem de volumes consideráveis de energia para processar os dados. O processo gera calor e demanda mais energia para resfriar o ambiente. Para promover maior eficiência energética o data center da Ativas trabalha com tecnologia de ponta.
O resfriamento é feito por meio de água gelada, sem que o ar frio seja contaminado com o calor das máquinas. Essa tecnologia proporciona uma economia imediata de cerca de 30% no consumo de energia. Ao longo do tempo, com a maturação do data center, a eficiência energética será ainda maior.
Apesar de as empresas de TI não levarem a fama de serem poluidoras, estudos apontam que elas são responsáveis pela emissão de cerca de 5% de todo o carbono gerado no mundo.
Francisco Macedo destaca que a Pricewaterhouse Coopers já fez auditoria para a elaboração de relatórios de sustentabilidade de várias empresas de Minas Gerais. São alguns exemplos a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mendes Júnior Trading e Engenharia S/A, e a Companhia Vale do Rio Doce (Vale).
O Diretor acredita que o movimento em direção à sustentabilidade é tão forte que daqui a alguns anos a exigência de certificados ambientais será uma das premissas para a realização de negócios. “As empresas terão que atestar suas responsabilidades com o meio ambiente”.
Mais de 90% das empresas mineiras já estão partindo para a terceirização de data centers, segundo Luiz Alfredo Sales, Gerente de Advisory da Pricewaterhouse Coopers. Mesmo que a modalidade hosting não se trate propriamente de uma iniciativa de TI Verde, ela já permite uma redução de custo e pode ser um excelente primeiro passo.

FONTE(http://www.bhtimagazine.com.br/index.php?option=com_flexicontent&view=items&cid=906:tendencias&id=166:na-onda-da-ti-verde&Itemid=99)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TI Verde

Em um momento em que o mundo inteiro se preocupa com o meio ambiente e se volta para soluções sustentáveis, as empresas de tecnologia da informática perceberam que seus produtos estão na contramão desse novo modelo.

Gastam muita energia, usam matéria-prima de recursos não renováveis e, principalmente, geram um lixo eletrônico, que em muitas cidades não tem um destino certo. A partir disso, os grandes fabricantes do setor começaram a pensar no desenvolvimento de produtos “ecologicamente corretos”. O que deu origem a TI Verde.

Para muitos especialistas, essa é a maior revolução depois do surgimento da informática.
Utilizar melhor a tecnologia e diminuir o uso de recursos não renováveis. Esse é o maior desafio da TI Verde que tem entre os adeptos, empresas como IBM, HP e Microsoft. “É o uso consciente da tecnologia”, destaca o especialista em tecnologia Microsoft, Eitel Junior.

Ele explica que essas empresas estão desenvolvendo produtos que reduzem o uso de energia, como os monitores de LCD que substituíram os CRT (tubos de raios catódicos), que além de gastarem mais energia, eram fabricados com metais prejudiciais ao meio ambiente.

Outra solução encontrada foi no desenvolvimento de softwares de “virtualização”, que aumentam a capacidade de processamento de dados em um espaço menos, o que é útil em data centers. O recurso permite que um mesmo servidor rode aplicações para diferentes tecnologias, diminuindo o número total de servidores ligados, o que eleva a eficiência no consumo de energia.

As empresas também têm fabricado produtos, como parte externa de computador e impressoras, com materiais biodegradáveis, como é o caso da HP, maior fabricante mundial de computadores.

A redução no uso de papel e de tinta, derivada do petróleo, é outro foco da TI Verde. Para isso, é possível substituir os documentos impressos por certificados digitais, que no Brasil são amparados pela legislação. “São documentos em meio digital que tem o mesmo valor de um papel assinado”, esclarece.

De acordo com Eitel, a TI Verde abriu um novo caminho a ser seguido pelas empresas de tecnologia, tanto no setor de hardware quanto de software. “Para o consumidor há várias vantagens, além de estar contribuindo para a preservação do meio ambiente, a TI Verde reduz os custos dos produtos, já que, por exemplo, diminui o uso de energia”, afirma.

Brasil em último

Um estudo realizado pela Symantec sobre investimentos em TI verde em data centers, no final do ano passado, colocou o Brasil em último lugar entre 14 países analisados. Para ser considerada uma empresa que se preocupa com o meio ambiente era necessário a companhia ter, ao menos, alguma medida de preservação ambiental em fase de teste. No Brasil, 36,5% dos data centers tinham alguma iniciativa em curso. O índice foi considerado mais baixo entre os 14 países medidos pelo estudo.

A má colocação do Brasil no ranking, segundo o estudo, deve-se ao fato das empresas brasileiras viverem às voltas com preocupações de infra-estrutura. Assim, os investimentos em TI verde ficariam limitados a um terço das empresas, que já possuem infra-estrutura sólida.

Três dicas para economizar energia no computador

1) Ajuste o micro
Nas Opções de Energia do Windows (Painel de Controle - Sistema e Manutenção, no Vista; ou Desempenho e Manutenção, no XP), você pode configurar o sistema para deixá-lo em estado de espera quando ficar inativo.

2) Desative a impressora
Desligue os dispositivos que não estão em uso. Se o periférico está ocioso e não é necessário mantê-lo ativo, desligue-o. O exemplo mais comum é o da impressora. Uma jato de tinta, em repouso, consome 4,5 watts, ou 3,24 KWh num mês — energia suficiente para manter acesa uma lâmpada de 60 watts por 54 horas.

3) Desligue o monitor
No consumo de energia no micro, o monitor costuma ser um dos principais suspeitos. Os modelos CRT respondiam por mais da metade da energia gasta pelo computador. Nos vídeos LCD o consumo é mais moderado, mas é possível economizar ainda mais. Desligue o monitor quando sair por um tempo longo.

FONTE ( http://www.nominuto.com/noticias/cidades/ti-verde/19916/ )

Centro de reciclagem de eletrônicos da USP começa a funcionar

Atendimento inicial será voltado a unidades e pessoas ligadas à universidade; PCs reclciados serão doados e entidades de inclusão digital.

Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), inaugurado em dezembro de 2009 na Universidade de São Paulo, inicia oficialmente este mês seus trabalhos com reciclagem de lixo eletrônico, em especial os equipamentos obsoletos de informática e de telecomunicações.
A inauguração das instalações ocorreu há exatamente um mês atrás. À época, a previsão era de que o centro iria receber doações e descartes de pessoas não vinculadas à USP em fevereiro de 2010.
De acordo com informações divulgadas no domingo (17/1) pela Agência Brasil, o centro irá  priorizar o tratamento do lixo eletrônico da própria USP nos primeiros meses de operação. A nova previsão é de que o atendimento à população seja iniciado ainda em 2010, mas sem data pré-estabelecida.
Todos os equipamentos que puderem ser reciclados serão emprestados a instituições de inclusão digital para cumprirem vida útil estimada em dois anos. Após o uso, retornarão ao centro para o descarte final.
As pessoas que tiverem equipamentos eletrônicos obsoletos poderão agendar o descarte ou obter informações pelo e-mail cedir.cce@usp.br.

Volume de lixo eletrônico deve crescer até seis vezes em dez anos

A venda de eletrônicos deve crescer consideravelmente em países emergentes ao longo dos próximos dez anos. E, a não ser que medidas de reciclagem sejam tomadas, o lixo eletrônico também deve aumentar consideravelmente, causando riscos à saúde da população, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) na segunda-feira (22/2).

Países como China, Índia, além de África e América Latina, devem ser os principais geradores do lixo eletrônico, formado por produtos como computadores antigos, impressoras, celulares e outros. Em alguns deles os resíduos podem crescer em até 500%, diz a ONU.

O Brasil foi apontado como um dos países com potencial para implantar tecnologias de reciclagem dos resíduos, junto com México, Marrocos e África do Sul, por ter um setor informal pequeno de lixo eletrônico.

Já em países asiáticos e africanos, o estudo prevê que os resíduos de computadores antigos vão saltar em até 500% na Índia em relação ao nível de 2007, e de 200% a 400% na África do Sul e na China.

O relatório aponta que o mercado chinês pode representar uma das maiores ameaças. O país produz cerca de 2.3 bilhões de toneladas de lixo eletrônico atualmente, e o forte mercado informal, junto com a falta de uma rede de coleta dos resíduos, atrapalha o desenvolvimento de usinas de reciclagem no país, segundo o estudo.

O grande risco que os resíduos desse materiais podem causar à saúde se deve às toxinas emitidas quando eles são queimados indevidamente.

No Brasil, duas iniciativas recentes buscam minimizar os danos provocados pelo eletrônico. Um grupo de empresários criou um serviço personalizado de lixo, enquanto a Universidade de São Paulo inaugurou um centro de reciclagem de eletrônicos.

FONTE( http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/02/23/volume-de-lixo-eletronico-deve-crescer-ate-seis-vezes-em-dez-anos/ )

Empresários criam serviço de coleta personalizada de lixo eletrônico

Descarte Certo é oferecido inicialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil; mais de 80 tipos de aparelhos são coletados pela companhia.

Por imprudência de parte dos cidadãos, o lixo despejado nas ruas passou a incluir computadores, celulares, mp3 players entre outros tipos de aparelhos eletrônicos. As partes em composição, incluindo objetos de metais pesados e materiais tóxicos, não são aproveitadas e se tornam extremamente nocivas para o meio ambiente.

Diante desse problema e após um ano de estudos, os empresários Lucio Di Domenico e Ernesto Watanabe resolveram criar a Descarte Certo, empresa que realiza a gestão do recolhimento e a destinação correta do lixo eletrônico.

O serviço é oferecido inicialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, por meio do agendamento prévio da coleta, que é feita no próprio endereço do cliente. Os pedidos são realizados pela internet, no site da Descarte Certo, e o sistema registra o perfil do cliente à medida com base na data escolhida para a coleta. 

“ Nossa missão é transmitir o conceito de sustentabilidade para pessoas e empresas”, afirma Watanabe. “O  lixo eletrônico existe no mundo todo. As recicladores estão aí para dar um fim adequado a este problema". 

A empresa possui parceria única com a recicladora Oxil, mas a ideia é ampliar as alianças por questões de atendimento regional.

A Descarte Certo também atua junto à rede de hipermercados Carrefour, no Estado de São Paulo. Para o cliente que deseja contratar o serviço, basta solicitar a qualquer vendedor de eletrônicos da loja a compra de crédito direto de descarte. Após esse processo, o consumidor (que receberá um código pré-pago) deve agendar a vista da coleta pela internet.

Será que um dia o papel irá acabar?

        Sem duvida que o papel teve e ainda tem grande importância nos dias atuais pois é nele que escrevemos coisas de modo rápido, imprimimos relatórios etc. Mas é discutível se ainda continuaremos usando o papel, pois atualmente estamos passando pela popularização de informática, que traz uma série de substitutos para o papel. Um bom exemplo seria o notebook que a cada dia tem menores preços e faz tudo que um computador desktop faz, mas com a vantagem de poder ser levado para qualquer lugar, esta mobilidade faz com que se possa ler livros virtuais (e-books) . Os e-books provavelmente irão substituir os livros impressos (minha opinião) a cada dia existe mais pessoas escrevendo (digitando) estes livros e as vezes até transformando versões impressas em e-book difundindo ainda mais o seu uso.
 Como lembra a DR. Rosana Madjarof [1] as impressões estão diminuindo e com isso o seu custo está aumentando e sendo repassado para o consumidor , este é mais um dos motivos que ajuda para o fim do papel.
O caso do papel é tão sério que até a Receita Federal  quer acabar com o uso de declarações de imposto de renda por papel, como visto no blog O Direito e as Novas Tecnologia[2]  partir de 2011 a Receita Federal não irá mais aceitar declarações em papel, ficando somente aceitável a verão eletrônica.
São tantas as inovações tecnológicas que podem substituir o papel basta se pensar em mobilidade por exemplo, vem na mente celular, IPad entre outros portáteis. O meio ambiente ganha por um lado da diminuição do papel porem irá aumentar o consumo de baterias e energia dos eletrônicos móveis, surge então outra questão o custo beneficio ambiental do fim do papel.
Fontes

Ranking do Greenpeace

A cada ano o Greenpeace divulga uma lista classificando o nível de sustentabilidade das empresas fabricantes de eletrônicos. Veja abaixo o quão verde são as gigantes do mundo da tecnologia:

6,9
Nokia – Ganhou a maior nota do ranking, graças ao programa de coleta de celulares inativos.
5,9
Sony Ericsson – Possui um programa de garantia ambiental, que encarna o princípio da responsabilização dos produtores individuais.
5,9
Toshiba – Ganha pontos devido ao uso de energias renováveis e apóia cortes globais nas emissões de gases de efeito estufa.
5,9
Samsung – Acumula pontos com a eliminação de materiais como o PVC das telas de LCD, mas deixa a desejar no quesito reciclagem.
5,7
Fujitsu Siemens – Utiliza fontes renováveis de energia, mas precisa melhorar os critérios para o descarte responsável.
5,7
LGE – Tem boa pontuação na avaliação da eficiência energética de ser produtos, mas perde posições por não informar a fonte e os cálculos de dados sobre reciclagem.
5,3
Motorola – da 15ª para a 7ª posição graças à eliminação de produtos tóxicos de todos os seus produtos até 2010.
5,3
Sony – Precisa melhorar principalmente na área de energia, mas tem reduzido a inclusão de químicos poluidores em seus produtos.
5,1
Panasonic – Tem nota máxima em energia, mas vai mal em todas as avaliações de descarte sustentável.
4,9
Sharp – Apesar de ter melhorado no uso consciente de energia, ainda vai mal na eficiência energética de seus produtos.
4,7
Acer – Precisa melhorar em reciclagem e redução de produtos químicos tóxicos.
4,7
Dell – A cada ranking a Dell vem perdendo posições por não se comprometer com a eliminação de produtos tóxicos dos produtos até o final de 2009.
4,5
HP – Ainda precisa diminuir o nível de desperdício em sua produção.
4,3
Apple – Melhorou sua avaliação quando decidiu eliminar os produtos tóxicos de seus iPods, mas está mal no que diz respeito a desperdício de materiais.
4,1
Philips – Tem boa avaliação na utilização de energia e produtos tóxicos, mas leva nota zero em desperdício.
3,7
Lenovo – Leva a pior em reciclagem e utilização de energia.
2,9
Microsoft – Assim como a Lenovo, precisa melhorar nos quesitos reciclagem e energia.
0,8
Nintendo – Zero na maioria dos critérios de avaliação.